Historial

“Hei-de ser velha velhinha e relembrar com saudade
os momentos que vivi nesta Universidade”


orria o ano de 2006, quando três estudantes da licenciatura de Gestão da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, imersas pelo espírito académico e trovadoresco que envolve a cidade de Vila Real, desde os tempos de El Rei D. Dinis, se decidiram a formar uma tuna.
A inicialmente Gestuna, alargou os seus horizontes a todas as estudantes dos vários cursos da Academia. Surgia então, a Vibratuna – Tuna Feminina da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a 15 de Março de 2007.
Providas de um cavaquinho, uma viola e um acordeão, uniram-se, cheias de garra e alegria, para enfrentar o desdiz de que “as tunas femininas da Bila morrem à nascença”. Estava o sonho lançado, e em 2007 fizeram a sua divulgação a pretexto da Semana do Caloiro. Após um aumento do número de elementos, a Vibratuna fez a sua primeira actuação a 29 de Novembro de 2007, no Bar Académico de Vila Real. A esta, seguiram-se outras por Borba da Montanha e Vila Meã, e pela região transmontana. Com o tempo mais elementos surgiam, mais actuações e mais familiaridade, com um denominador comum - a música.
Hoje a Vibratuna, cujo nome surgiu um pouco por brincadeira, tem já o seu sonho firme. Envolta em simbolismo, a Vibratuna tem como mascote uma “rata”, símbolo de fecundidade e dinamismo e, representa-se pelas cores laranja e azul. O laranja por ser uma cor quente, voltada para a harmonia, força, solidez e maturidade, e o azul, por sua vez, a cor fria associada à sabedoria, tranquilidade e segurança. Na sua estrutura, a Vibratuna possui uma hierarquia, regida de forma crescente em, Dentuças, Roedoras, Ratunas e Velhotas.
Estas vozes femininas, acompanhadas pelo vibrar de instrumentos musicais, a entoar melodias numa cidade, até então dominada por tunas masculinas, foram-se estabelecendo ao longo do tempo, espalhando o gosto pela música e rendendo quem as ouvia, às tradições académicas. Em 2008, lançaram o seu primeiro original, intitulado “Sem Ti”. Seguiu-se “Canção d’Embalar”, “Ale’UTAD”, “Ninguém”, “Areia”, o instrumental “Revolução” e alguns outros temas. Estes, além de serem uma forte componente das actuações, são uma verdadeira prova do esforço, empenho e procura pela excelência musical. 
Em 2010, realizaram o seu primeiro evento dirigido a todo o público vila-realense e a toda a população estudantil , o "Tunas à Capela".
A 5 de maio de 2011 a Vibratuna teve a honra de ver o seu pedido de apadrinhamento aceite pela Transmontuna - Tuna Univesitária de Trás-os-Montes e Alto Douro, em pleno palco do grande auditório do Teatro Municipal de Vila Real. Neste mesmo ano, tornaram um sonho realidade, com a realização do primeiro festival - "I Clave|Real Festival de Tunas Femininas" que conta já com 4 edições.

A cada ano que passa, a Vibratuna procura manter o seu espírito divertido e trovadoresco, inovando e divulgando as suas melodias, tanto em Vila Real, como pelos locais por onde vai passando, renovando em cada um, as velhas memórias das antigas tradições académicas e transmontanas.